Deixo-me às metades. Cá e lá.
E faz sentido lá, onde as pessoas andam porque têm onde ir e correm porque têm onde chegar.
Lisboa é francamente bonita. Embora toda a gente esteja demasiado embrenhada em si mesma para parar e rir de vez em quando.
Vêm de todo o lado e eu, vou.., sabe-se lá para onde.
Isto, pensei primeiro.
(Vejo a fonte luminosa, o aquário, as torres, e faço diagonais que não acabam. Ponho os óculos escuros; uma imperial, fumos, cadernos, civil, química, civil, química, civil. Café.
O 22 passou agora. Merda. Meia-hora.)
Depois, concluo que andamos todos à deriva e, talvez, eu seja só a mais descarada.
Juro, amanhã acordo cedo. Despertador às 8.00, mas para quê? Não como. Nunca respiro. Durmo, durmo, durmo, durmo.
Numa anestesia que me deixa mais feliz.
15.10.05
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